PGBL: O Que É Programa Gerador de Benefício Livre?

Você já ouviu falar sobre o Programa Gerador de Benefício Livre, o PGBL?

Essa é uma modalidade de previdência privada disponível para contratação.

Isso porque, trata-se de um plano bem acessível ao público, ou seja, de previdência aberta.

Para quem quer guardar um pouco de dinheiro pensando em algum objetivo a longo prazo. Como a aposentadoria, por exemplo, esse plano é o ideal.

Ou até mesmo para quem contribui com a previdência social e entrega a declaração do imposto de renda completa.

Assim sendo, caso esteja curioso para saber um pouco mais sobre o que é PGBL, quais são as suas vantagens e desvantagens, continue lendo esse conteúdo!

O que é PGBL (Programa Gerador de Benefício Livre)?

O Que É PGBL (Programa Gerador de Benefício Livre)

Planejar o futuro é uma tarefa importante, por isso, é necessário estar atento quanto aos detalhes no momento de escolher algum programa de previdência para investir em sua aposentadoria.

Isso porque, existem duas modalidades de previdência privada hoje em dia.

Provavelmente, você já se deparou com os termos PGBL e VGBL.

Mas, não soube reconhecer quais são as diferenças entre ambos e como funcionam, não é mesmo?

Bem, essa dúvida é bastante comum.

Pois, há uma série de pessoas que não sabem distinguir qual plano de previdência privada seria uma melhor opção para elas.

Assim sendo, o Programa Gerador de Benefício Livre é uma modalidade de previdência privada existente no Brasil hoje em dia.

Esse programa é oferecido por seguradoras e é distribuído por uma variedade de instituições financeiras, incluindo:

  • Corretoras de valores;
  • Bancos;
  • Dentre outros.

Igual ao VGBL, uma outra modalidade disponível, o PGBL possui como um dos principais objetivos ajudar a acumular recursos a longo prazo.

Caso a pessoa tenha algum desejo para realizar no futuro ou para ajudar a complementar a renda durante a sua aposentadoria.

Ou seja, a maioria das pessoas optam por adquirir um título de PGBL como uma forma de complementar a sua renda em um futuro próximo. Como, por exemplo, a sua aposentadoria do INSS.

Diferenças entre PGBL e VGBL

Como você já deve saber, há dois tipos de planos de previdência privada: o PGBL e o VGBL.

Mas, afinal, quais são as diferenças entre PGBL e VGBL? E qual devo escolher?

De fato, muitas pessoas ainda possuem certas dúvidas quanto as diferenças entre o PGBL e VGBL.

Mas, o que influencia a escolha entre esses dois tipos é o modo como o investidor faz o seu imposto de renda.

Uma das diferenças entre eles é que o VGBL é como um seguro pessoal.

Enquanto o PGBL é como um plano para ajudar a complementar a renda de um indivíduo a longo prazo.

Além disso, outra grande diferença entre essas modalidades é em referência às questões tributárias.

Ou seja, enquanto no PGBL os pagamentos mensais por vezes são descontados do Imposto de renda da pessoa, o mesmo caso não ocorre com o VGBL.

Assim como também, o PGBL pode ser diferenciado no momento de fazer o regaste do investimento, isso porque o IR reflete sobre o total do valor acumulado.

Para melhor entendimento, imagine a seguinte situação:

Se daqui a 20 anos você tiver acumulado em sua previdência PGBL um total de R$ 30 mil, o Imposto de Renda irá incidir sobre o valor integral quando for resgatar.

Já no caso do VGBL, por exemplo, a tributação será refletida apenas sobre o rendimento do seu investimento feito.

Ou seja, se o seu investimento rendeu um total de R$ 30 mil durante 20 anos. Então, o Imposto de Renda irá incidir somente sobre o valor dos juros acumulados durante esse tempo.

Como funciona o rendimento do PGBL?

O rendimento do PGBL não é exato na hora da contratação.

Assim sendo, é bom ficar atento caso o gerente de seu banco ou alguma outra instituição passe a você uma afirmação com 100% de certeza.

Pois, a rentabilidade da aplicação é apenas uma projeção quando você está para realizar um contrato.

Ou seja, é preciso considerar diversos fatores para realizar essa projeção.

Assim sendo, pode ou não obter o resultado esperado com o decorrer do tempo, sendo maior ou menor que o esperado.

Vantagens e Desvantagens do PGBL

Vantagens e Desvantagens do PGBL

Bem, agora você já está um pouco mais familiarizado com o PGBL, deve estar interessado em saber quais são as vantagens e desvantagens dessa modalidade, não é mesmo?

Vantagens:

Sem dúvida, uma das vantagens mais importantes do PGBL está relacionada com a possibilidade do investidor deduzir cerca de 12% de sua renda tributável.

Obtida durante o período de um ano com base no cálculo do imposto de renda.

Dessa forma, você não precisará pagar 27,5% de imposto, irá pagar 15,5% e esses 12% irão para o montante da previdência.

Além disso, o título não entra no inventário, sendo esse um outro benefício do PGBL.

Por exemplo, se o titular do plano falecer, o dinheiro do investimento é passado de forma automática para outro beneficiário.

Ou seja, quem foi nomeado quando o indivíduo realizou o contrato.

Desvantagens do PGBL:

No entanto, antes de fechar um contrato com esse tipo de programa, é preciso ficar atento quanto as suas desvantagens também.

Isso porque, o PGBL possui uma incidência sobre as taxas de carregamento e administração, dessa forma, atrapalha um pouco o rendimento final da aplicação.

E, além disso, como já foi dito antes, outra desvantagem do PGBL é o fato do imposto de renda incidir sobre o total do valor acumulado.

Não somente sobre o rendimento como no caso do VGBL.

O Governo te dá de um lado (dedução de 12%) e tira do outro (imposto sobre o valor total).

Para quem o PGBL é indicado?

Para Quem O PGBL É Indicado

Segundo estudos, o PGBL pode ser ideal para quem possui uma faixa etária entre 30 a 50 anos.

Assim como também para quem está vivendo o auge de suas carreiras e para quem possui um patrimônio classificado como classe média alta ou alta.

E, para aqueles que declaram seus impostos de renda completos.

Como funcionam as taxas e tributação?

Mas, e quanto às taxas e tributação do PGBL?

Normalmente, são três taxas: de administração, carregamento e imposto de renda.

As taxas de administração são cobradas sobre o valor total que foi investido.

Já as taxas de carregamento refletirão quando o investidor fizer uma aplicação ou pagar as parcelas. Procure planos que seja 0%.

Quanto a tributação, fica a critério do indivíduo escolher entre dois tipos existentes: progressiva ou regressiva.

Resgate total:

A regressiva reduz o valor das alíquotas conforme o tempo que o dinheiro permanece aplicado. Como por exemplo:

  • Até 2 anos: 35%;
  • 2 a 4 anos: 30%;
  • 4 a 6 anos: 25%;
  • 6 a 8 anos: 20%;
  • 8 a 10 anos: 15%;
  • Acima de 10 anos: 10%.

Ou seja, para quem pretende resgatar o valor a longo prazo e de uma única vez, essa tributação é a ideal.

Cuidado aqui, o tempo é sobre a aplicação e não sobre o início do plano, ou seja, caso você aplicar durante 15 anos, o que passar de 10 será de 10%, o que for menos, você pagará o imposto devido.

No final das contas, ao resgatar tudo, geralmente o imposto fica em torno de 13% e alguma coisa.

Por outro lado tem a tributação progressiva, diferente da regressiva, o valor das alíquotas aumenta conforme o total do investimento por ano. Como por exemplo:

  • Até R$22.847,76 por ano: isento de Imposto de Renda;
  • Do valor anterior até R$33.919,80: 7,5%;
  • R$33.919,92 até R$45.012,60: 15%;
  • R$45.012,72 até R$55.976,16: 22,5%;
  • Acima de R$55.976,16: 27,5%.

Transformar em renda:

Você também pode optar por transformar a sua previdência privada em renda.

A tabela regressiva continua a mesma e você receberá a renda mensal pagando 10% de imposto, caso o seu plano ter duração maior do que 10 anos.

Tabela progressiva:

Já na tabela regressiva, será conforme o seu ganho mensal total.

Segue a tabela:

  • Até R$ 1.903,98 – alíquota de 0%;
  • De R$ 1.903,99 à 2.826,65 – alíquota de 7,5%;
  • De R$ 2.826,66 à R$ 3.751,06 – alíquota de 15%;
  • Alíquota de 22,5% para renda de R$ 3.751,07 à R$ 4.664,68;
  • Alíquota de 27,5% para renda mensal acima de R$ 4.664,68.

Dessa maneira, você somará todos os seus ganhos e observará qual será a sua alíquota.

Por exemplo, você recebe R$ 1.500,00 da previdência privada mais R$ 1.000,00 da previdência social, nesse caso estarás recebendo R$ 2.500,00, por conseguinte, pagarás 7,5% de imposto de renda.

Vale a pena investir no PGBL?

Por fim, vale ou não a pena investir no Programa Gerador de Benefício Livre?

A verdade é que a resposta irá depender de uma série de fatores.

Pois, apesar desse tipo de investimento fornecer alguns benefícios, é importante analisar essa alternativa e se ela pode ser uma boa opção para você no momento.

Assim como também é fundamental os seus objetivos estarem de acordo com os investimentos, independente de qual seja a modalidade de sua escolha.

Assim sendo, um bom planejamento financeiro é necessário para evitar futuras frustrações e optar pelo tipo de previdência mais adequado à sua situação atual.

Conclusão

Conclusão

Em suma, uma previdência privada pode ser a solução para quem deseja ter uma aposentadoria mais segura e confortável.

Sem depender somente da aposentadoria do governo. No entanto, com tantas opções hoje em dia, a maioria das pessoas ficam um tanto quanto perdidas.

Sem saber qual modalidade de previdência é a mais adequada de acordo com a sua situação.

Lembre-se de prestar atenção quanto as principais diferenças entre ambas, assim como as suas vantagens e desvantagens.

Como dito antes, a modalidade PGBL pode ser ideal para quem ainda é jovem e está no auge de suas carreiras.

Por fim, se ainda possui alguma dúvida ou queira compartilhar a sua opinião, então, deixe o seu comentário!

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