Investimentos em CRI e CRA estão sendo mais reconhecidos no mercado por causa da alta rentabilidade!
Juntamente, alguns fundos imobiliários (FIIs) ter uma parcela neste investimento de renda fixa.
O CRI e CRA são certificados de recebíveis imobiliários e do agronegócio, respectivamente. São títulos de renda fixa isentos de imposto.
Os fundos imobiliários por estarem envolvidos com imóveis, o CRI torna-se uma boa alternativa de renda fixa, porém, não tem liquidez, dessa forma não serve como caixa.
Neste artigo vou explicar esses investimentos para você conhecer e, principalmente, levar em conta na hora de investir em FIIs.
Securitizar significa transformar um dinheiro ou fluxo financeiro que se dará no futuro em um valor no presente.
Exemplificarei no ramo imobiliário, em que a empresa X vende 10 casas e precisa começar a fazer, porém, o pagamento será parcelado.
Para essa empresa X poder começar e continuar as obras precisará de dinheiro, para isso, ela antecipa essa dívida.
Nesse caso, a empresa X contrata uma securitizadora para entregar essa dívida e ganhar o dinheiro ajustado no presente.
A securitizadora vai fazer 2 atitudes:
Os Certificados de Recebíveis são títulos de renda fixa emitidos por securitizadoras.
Dessa forma, quem investe em um título desse está adquirindo, na verdade, o fluxo de rendimentos do crédito repassado para financiar projetos imobiliários e/ou do agronegócio.
Para você entender, você (investidor) receberás o fluxo financeiro e a empresa que emite (securitizadora) vai fazer a intermediação, já a construtora receberá à vista.
Vamos à um exemplo, dessa vez, no ramo do agronegócio:
Por exemplo, o banco empresta 1 milhão com duração de 3 anos para o agricultor (empresário).
Calculando a dívida, em tese, ela chegará em 1,5 milhões no final do período. Então, a securitizadora paga 1,1 milhões de reais pela dívida. Dessa forma, o banco lucrou 100 mil.
A securitizadora transformará a dívida em CRA, sendo assim, consegue transformar a dívida em títulos, trazendo a valor presente.
Definiu lançar em 1,25 milhões no mercado. No exemplo, a Securitizadora ganhou 150 mil reais.
Como a dívida é de 1,5 milhões, substraindo os 1,25 milhões, os investidores ganharam 250 mil reais.
No quesito de rentabilidade, esses investimentos são como todos os outros da renda fixa.
Podem ser com rentabilidade prefixada (por exemplo: sempre 5%), pós-fixada (atrelado a um índice, geralmente ao IGP-M e IPCA) e a híbrida que une as duas formas de rentabilidade.
>>> Prefixado ou Pós-fixado: Qual a diferença e Por que você precisa saber
Sobre a rentabilidade em si só, o investimento em CRI e CRA está entre as mais altas da renda fixa.
Todos os investidores podem comprar CRI. O que acontece na maioria dos investimentos em CRI e CRA é uma regra no contrato, que limita somente para investidor qualificado.
É o investidor que tem mais de 1 milhão de reais em aplicações financeiras ou há conhecimento comprovado.
Não há a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), o risco está ligado as pessoas que compraram os imóveis e/ou os maquinários agrícolas.
Não há uma maneira somente, pode acontecer por amortização ou no final do período, o pagamento completo.
Não há nenhum imposto sobre CRI e CRA.
Geralmente, há o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e IR (Imposto de Renda) nos investimentos de renda fixa.
A taxa que pode estar incluída é a de administração, podendo chegar a 2%.
Pode ser emitidos por instituições não financeiras, geralmente são as securitizadoras.
Há uma lei para cada investimento.
Certificado de recebíveis do Agronegócio segue na Lei Nº 11.076.
Certificado de recebíveis Imobiliários segue na Lei Nº 9.514.
Todavia, antes de investir, pode ser interessante ler a lei.
Assim como todos os investimentos, o CRI e CRA também tem suas características.
Emissor:
Todo título há um emissor, a BFRE é uma securitizadora, foi adquirida pela PAN há um tempo atrás.
No site da Cetip você consegue ver todas as características, essas citadas acima são as principais.
Os Certificados de Recebíveis estão expostos a 2 riscos, o risco de crédito e o da liquidez.
O risco de crédito é de o credor não pagar. Antes de mais nada, isso é amenizado por causa da garantia necessária para fazer o empreendimento.
Com toda a certeza, a liquidez desses investimentos é baixa, no mínimo de 2 anos e não há máximo.
Para investir, você pode procurar na aba de renda fixa da instituição financeira e olhar os CRIs e CRAs disponíveis.
Caso não haja, você pode entrar em contato para ver se a algum título desse investimento disponível.
Semelhantemente, o LCI também é da renda fixa e do ramo imobiliário. Veja a comparação:
No CRI, o mínimo é de 2 anos, já na LCI, geralmente o prazo de carência é de 90 dias.
Inegavelmente, varia de cada emissor. Na teoria, quanto maior o prazo, maior a rentabilidade.
No CRI você tem a garantia dos empreendimentos físicos. Contudo, na LCI, você tem a segurança do FGC.
Como vimos, o CRI é por meio das securitzadoras, já o LCI são emitidos por instituições financeiras.
Não há IR nos dois. O IOF incide nos primeiros 30 dias investido na LCI. Portanto, com o prazo de carência estendido, podemos denotar que não há imposto sobre nenhum dos casos.
O CRI e o CRA é um ótimo investimento caso você gosta da renda fixa, para diversificar ainda mais a sua carteira.
Concluímos que na renda fixa, o CRI e o CRA são os investimentos com maior rentabilidade, assim como o com menor liquidez e possivelmente, com o maior risco.
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