O Fundo Garantidor de Crédito chamado de FGC é o porto seguro para os investidores da renda fixa.
Já pensou em depositar em seu banco e, após um tempo, você querer resgatar... e o seu banco não está mais aberto?
O FGC serve para tranquilizar essa situação.
Esse fundo garante segurança para com o seu dinheiro em aplicações financeiras específicas, ou seja, caso haver algo de ruim com a instituição, o FGC vai cobrir os gastos.
O artigo denotará tudo sobre o FGC, como arrecada, para que serve, entre tantas outras características.
Boa leitura!!
FGC significa Fundo Garantidor de Crédito.
Neste artigo você aprenderá tudo sobre essa palavra.
Todos dizem, esse investimento tem a segurança do FGC, mas o que é FGC?
FGC é o fundo garantidor de crédito, que desde 1995 protege o dinheiro dos investidores de investimentos específicos caso haja alguma intervenção, liquidação ou falência por alguma instituição.
Quando o investimento é assegurado pelo FGC, significa que, em caso de o Banco não poder mais abrir, você receberá o seu dinheiro.
Porém, surge algumas dúvidas, como por exemplo: quais investimentos, vou receber com juros, limite, quanto vai demorar, entre outros.
Comentarei tudo neste artigo!
O Banco Central fiscaliza diariamente todas as instituições financeiras para manter a estabilidade do sistema.
No momento em que o Banco Central percebe problemas sérios em uma instituição, decreta intervenção ou liquidação.
A instituição financeira também pode chegar a falência.
Nesses momentos delicados é o momento do FGC agir. O FGC garante aos depositantes e investidores o dinheiro de volta.
Surgiu no dia 16 de novembro de 1995, com o dinheiro do extinto fundo de garantia de depósitos e letra imobiliárias (FGDLI), sob orientação do Governo e nas regras do Conselho Monetário Nacional (CMN).
O FGC garante até 250 mil reais a cada 4 instituições por CPF ou CNPJ a cada 4 anos.
Dessa forma, o FGC garante no máximo (teto) 1 milhão de reais por pessoa.
Caso você precisar hoje, em 4 anos, independente de quantas vezes você usou, o teto de cobertura é restabelecido.
Informação importante: O teto vale para os investimentos feitos a partir de 22/12/2017. O que conta é a data que você investiu, não a data de interrupção das atividades da instituição financeira.
Dado curioso: Em 1995, começou com garantia de no máximo R$ 20 mil. Em setembro de 2006, a garantia aumentou para R$ 60 mil, em dezembro de 2010 aumentou para R$ 70 mil reais e por último, em 2013, a garantia subiu para R$ 250 mil reais.
Sim, a cobertura é igual para CPF e CNPJ.
O FGC não protege todos os investimentos, somente esses:
Todos os investimentos de renda variável não são protegidos pelo FGC.
Na maioria dos descritos a seguir são investimentos que oferecem outra garantia, como por exemplo, participação da empresa, própria casa, entre outros.
Investimentos fora do país também não são assegurados pelo FGC.
Em último lugar, depósitos judiciais e as operações relacionadas a programas de interesse governamental instituídos por lei também não possuem a garantia do FGC.
Depende o que você acha demorado, para mim, sim. O tempo que o FGC pede é 3 meses, porém, na última vez, demorou 41 dias.
O FGC está criando um app e tornando-se mais tecnológico para diminuir o tempo de espera e, também, para as pessoas conseguir pedir o dinheiro de casa.
No entanto, hoje, para "resgatar", você precisa ir a uma agência.
Para explicar, vou mostrar-lhe um exemplo verídico:
Você deposita no dia 13/02/2019 na DaCasa S/A, exato 10 mil reais a uma taxa prefixada de 8%.
No exato dia 13/02/2020, o Banco não teve mais condições de ficar aberto e o FGC precisou agir. No entanto, demorou 41 dias para o FGC começar a pagar.
Nesse caso, você irá ganhar pelo 1 ano de rendimento (R$ 10.800,00), e não pelo 1 ano e 41 dias.
A resposta para a pergunta seria: Sim, paga o rendimento até a data de falência/liquidação/interrupção da instituição financeira.
Depósito a prazo com garantia especial (DPGE) é um título de renda fixa emitido por bancos de pequenos e médio porte.
Esse título, o Fundo Garantidor de Créditos garante a segurança de até 40 milhões de reais, ou seja, caso você tenha investido mais do que 250 milhões em um CDB, você corre o risco de perder esse "mais", no DPGE não, até R$ 40 milhões.
O FGC é uma empresa privada sem fins lucrativos, mesmo asim, em dezembro de 2019, havia R$ 80,6 bilhões de patrimônio.
O Fundo Garantidor de Créditos arrecada 0,01% (1 bps) sobre todo o investimento que ele protege, no demonstrativo de resultados está como contribuição mensal (uma evolução, porque era semestral).
A proteção do Fundo Garantidor de Créditos em valores acima de 250 mil reais através do DPGE, com toda a certeza, o FGC ganha uma parte do valor total.
E por último, há receita proveniente de RECHEQUES (Reserva para a Promoção da Estabilidade da Moeda e do Uso do Cheque).
No momento em que a instituição financeira dar o "calote", ela precisa entregar uma lista de todos os seus credores, especificando a quantia e o CPF/CNPJ de cada um.
Em segundo momento, o Fundo Garantidor de Créditos precisa entrar em contato com outra instituição financeira para cobrir as perdas e pagar as garantias.
Portanto, é nesse intervalo que o seu dinheiro não renderá nada. Você recebe os juros até a instituição financeira entrar no processo de recuperação extrajudicial e/ou falência.
Pós escolha do banco, o Fundo Garantidor de Créditos define agências para efetuar os saques. No momento do saque, será necessário assinar o documento para comprovar o recebimento do dinheiro.
Quando acontece isso, todos os investidores são avisados.
Fazem parte do FGC Financeiras, Bancos, Caixa Econômica Federal, companhias hipotecárias, entre outros.
Como você pode observar, o FGC não garante aplicações em títulos públicos. E mesmo assim o Tesouro Direto é mais seguro, por quê?
O Tesouro Direto tem a segurança da Guarda Nacional, em outras palavras, o Governo é a garantia.
E, em uma escala de "default" nacional, o Governo está por último.
No começo, o Nubank utilizava o dinheiro dos clientes para investir em títulos públicos.
De certa forma, tinha a segurança da Guarda Nacional...
...porém, caso o Nubank chegasse a falência ou entrasse em recuperação extrajudicial, os clientes receberiam?
Os títulos públicos dão a segurança deles diretamente e somente para o credor, no caso, o Nubank, não para os clientes.
Sendo assim, antes do RDB, havia uma desconfiança, pois o dinheiro seu estava no Nubank e, não em títulos públicos.
No entanto, o Nubank para o seu bem e para o bem da comunidade Nubank, disponibilizou RDBs em sua plataforma.
Dessa maneira, você está assegurado do FGC, caso venha acontecer algo com a fintech Nubank.
A sua empresa com caixa maior do que 50 bilhões de reais e um patrimônio maior de R$ 80 bilhões, seria confiável?
O Fundo Garantidor de Créditos é tão confiável quanto os bancões, caso haver uma crise de crédito, onde todas as pessoas vão sacar o seu dinheiro no Banco de uma vez só, talvez o "saco de dinheiro" do FGC acabe.
Por mais que tenha muito caixa, ainda não tende a ser o suficiente caso uma grande quantidade de pessoas quererem resgatar no mesmo momento.
O Fundo Garantidor de Crédito tem dinheiro, e, não acontece com frequência de bancos grandes fecharem. Em última estância, acredito que o Banco Central interferiria para gerar liquidez no mercado.
Segundo a demonstração financeira do FGC em 2019, ele tem dinheiro para cobrir 99,67% dos dinheiro investido.
Em conclusão, foi um mecanismo para manter o sistema "em pé".
A maioria das informações são de 2020, no site do FGC na hora que fui acessar, não carregou a lista de participantes e o demonstrativo anual.
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